Mara Maravilha vence liminar em disputa judicial sobre reality de corretores

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Mara Maravilha vence liminar em disputa judicial sobre reality de corretores

O conflito judicial entre Mara Maravilha e a empresa C4 Brokers ganhou novos capítulos após uma série de declarações públicas e vídeos nas redes sociais. A disputa envolve o reality Batalha dos Corretores, criado e apresentado por Mara, no qual profissionais do mercado imobiliário competiam em desafios para divulgar imóveis e mostrar sua rotina de trabalho.

Em vídeo divulgado recentemente, os fundadores da C4 Brokers afirmaram ter desembolsado R$ 39 mil para participar da atração, sem assumir papel de patrocinadores. No mesmo material, alegaram que a obrigação de fornecer o terreno para a construção do prêmio do vencedor caberia à apresentadora.

Mara reagiu acionando novamente a Justiça, acusando a empresa de induzir o público ao erro e de tentar transferir a ela responsabilidades que não lhe cabiam. No processo, a artista apresentou documentos e o contrato original do programa, nos quais segundo sua versão está claro que sua função era viabilizar a produção e entregar, como prêmio, uma casa no valor de R$ 125 mil, patrocinada pela ICF Construtora Inteligente. O imóvel, entretanto, seria entregue apenas na construção, sem incluir o terreno.

De acordo com a ação, a C4 Brokers tinha conhecimento dessa condição desde o início e teria se comprometido a colaborar na busca por uma solução para viabilizar o local da obra, mas não teria cumprido esse compromisso. Mara afirma que essa postura gerou falsas expectativas entre os participantes e prejudicou a relação com o vencedor do reality, o corretor Ailton Santos.

No dia 31 de julho, a juíza responsável pelo caso concedeu liminar proibindo a C4 Brokers de fazer qualquer declaração nas redes sociais, na imprensa ou em outros canais que atribua a Mara a obrigação de fornecer o terreno. A magistrada destacou que os documentos apresentados pela apresentadora indicam a probabilidade de seu direito, motivo pelo qual a restrição será mantida até o julgamento final.

Além da proibição, Mara pede que a Justiça declare inexistente qualquer responsabilidade sua quanto ao terreno e que a empresa seja impedida de realizar novas declarações sobre o tema. O processo segue em andamento e ainda pode ter novos desdobramentos.

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