Para especialista, o investidor brasileiro deve ter uma visão mais de longo prazo para aplicar
Que o Brasil enfrenta uma grave crise econômica não é segredo para ninguém. Praticamente qualquer pessoa consegue notar os aumentos nos preços, ou ainda a maior dificuldade em encontrar bons empregos. No entanto, para quem tem dinheiro sobrando nessa época, como investir?
O coach financeiro, especialista em Finanças Comportamentais, Ricardo Melo afirma que tudo depende do perfil de cada investidor. “Para o investidor mais arrojado, vale lembrar a célebre frase de Warren Buffett, mítico investidor americano, que costuma dizer: ‘Compre ao som dos canhões e invista ao som dos violinos’”. Já para os investidores conservadores, a melhor proteger a maior parte do patrimônio investindo em Renda Fixa, em especial por conta da alta rentabilidade atual dos produtos dessa categoria e seu baixo risco de investimento.
“Quem tem dinheiro guardado essa pode ser uma excelente oportunidade de aproveitar as ‘pechinchas’ do mercado imobiliário tendo em vista os grandes descontos que é possível conseguir junto a construtoras e incorporadoras, com aperto de caixa, e mesmo junto a proprietários dispostos a vender seus imóveis por até 40% de desconto”, aponta Ricardo.
O mercado de ações é outra possibilidade de investimento, na visão do coach financeiro, especialmente por conta da tendência de valorização dele com uma eventual reação da economia brasileira. “Como há iminência de juros menores em 2017 é bem provável que tenhamos recuperação de muitas ações ligadas ao aquecimento da economia”, atesta.
O coach também comenta que, para se preparar para crises no futuro, o investidor deve diversificar seu patrimônio. Na visão do especialista, quem sabe diversificar corretamente seu patrimônio nas diversas classes de ativo com balanceamento adequado consegue realizar o sonho de todo investidor: comprar na baixa e vender na alta.
“Acredito que o investidor precisa desenvolver uma visão de longo prazo. No Brasil, somos muito imediatistas. Investir é exercício contínuo que envolve estratégia e disciplina e não adivinhação do futuro, como creem muitos investidores iniciantes. Embora tentemos com certa razoabilidade de certeza prever o futuro, apenas saberemos o que acontecerá quando ele chegar”, completa.
Fonte: Infomoney
