Pesquisa realizada com corretores de imóveis em todo o país mostra que a maioria acredita que os valores dos imóveis devem ficar estáveis em 2018.
Os preços dos imóveis devem ficar estáveis em 2018. Essa é a opinião de 69% dos corretores de imóveis que participaram de uma pesquisa realizada pelo Grupo CDPV (Centro de Desenvolvimento do Profissional de Vendas) em todo o país. No ano passado, as cidades do Rio e de Niterói tiveram as maiores quedas nos preços de imóveis residenciais à venda no país, de 4,45% e 3,43% respectivamente, segundo o Índice FipeZap. Em 2017, 13 das 20 cidades pesquisadas viram o preço dos imóveis residenciais à venda cair.
Outros 16% dos corretores de imóveis entrevistados acreditam que os valores devem ficar mais baixos e outros 15% esperam uma alta. No levantamento, 72% dos profissionais disseram que não ficaram satisfeitos com os resultados de 2017, e 86% confiam que 2018 será melhor do que o ano anterior.
Segundo os corretores de imóveis, os piores entraves no mercado imobiliário no momento são instabilidade econômica e política (79%), falta de crédito imobiliário (14%), preços altos (5%) e aproximação das eleições (2%). De acordo com 79% dos entrevistados, neste cenário, 79% dos clientes estão demorando mais para adquirir casas ou apartamentos. Se tivessem recursos, 86% dos profissionais aproveitariam para comprar imóveis agora.
A pesquisa foi realizada com 1.762 corretores de imóveis em todo o país.
“Não há como negar que vivemos um momento de desconfiança na economia de nosso país somada a uma grave crise política que incerta o futuro e que influencia diretamente o mercado imobiliário, mas investir em imóveis é sempre uma boa opção. O mercado vai voltar, talvez de forma mais branda do que no auge do crescimento no início da década, mas irá se restabelecer e os mais preparados irão colher bons frutos”, analisa Leandro Figueiras, sócio coordenador do Grupo CDPV.
Fonte: Extra