Projeto chamado de ‘Novo Lar’ apresenta soluções para ajudar proprietários de imóveis pequenos
São Paulo – Uma amostra do que será a casa do futuro “estaciona” na Casa Cor de São Paulo nesta sexta-feira. O imóvel de 32 m², planejado pela arquiteta Betina Gomes, é desmontável e possui soluções tecnológicas que podem ajudar proprietários de apartamentos pequenos a se adaptarem à nova realidade dos ambientes reduzidos.
Persianas assumem o papel de divisórias no projeto da arquiteta Betina Gomes |
A casa desenvolvida por Betina, chamada de “Novo Lar”, é estruturada com três módulos de madeira que possibilitam rápida montagem. Mesmo pequeno, o imóvel possui um dormitório, home office, closet, banheiro, living, home theater, cozinha, sala de jantar e ainda uma varanda. Mas os espaços não são fixos, já que podem ser removidos com um simples toque no painel de controle, assim que o proprietário desejar.
Na hora do jantar, basta acionar o sistema automático para que a bancada apareça na ilha da cozinha |
O sistema de automação escolhido pela arquiteta é monitorado por iPads ou iPhones e permite o controle de luz, temperatura, áudio e vídeo, além do acionamento de persianas, toldos e mudanças nos ambientes da casa. A automação faz, por exemplo, que o espaço ocupado pelo dormitório seja transformado em um home office – ou até mesmo em uma pista de dança – por meio da cobertura da cama por sua própria cabeceira.
Outras mudanças possíveis acontecem na sala, onde três cenários distintos coexistem – sala de jantar, cozinha e home theater. Em alguns segundos, a ilha da cozinha se transforma em mesa de jantar e a chaise retrátil ajuda a compor o living. “Em uma realidade próxima, os ambientes precisarão coexistir. É perfeitamente possível que a cozinha dê espaço à sala de jantar. Melhor ter um ambiente espaçoso do que dois apertados”, afirma a arquiteta.
Casa de 32 m² tem um dormitório, home office, closet, banheiro, living, home theater, cozinha, sala de jantar e varanda |
O projeto do Novo Lar ainda possui um sistema de toldos retráteis, acionado por sensores, que cobre a área de varanda. Para atender às necessidades do meio ambiente, Betina incluiu placas fotovoltaicas aos toldos (captando energia solar) e apostou em sistemas que reaproveitam a água da chuva.
As informações são de Bruna Bessi, do IG